Em novembro de 1872, mais precisamente no dia 7, um navio chamado de Mary Celeste, zarpou do porto de Nova York com destino a Gênova, Itália. Dez pessoas compunham a tripulação, que tinha como capitão Benjamin Briggs, junto dele viajavam sua filha e sua mulher.
Dias depois de partir, o Mary Celeste foi avistado por outro navio, próximo a Açores, local por qual ele já deveria ter passado dias atrás. Por isso os tripulantes do Dei Gratia abordaram o navio na tentativa de ajudá-lo caso houvesse algum problema.
Contudo, quando já estavam dentro da embarcação, descobriram algo intrigante: a tripulação havia sumido, sem deixar rastros. Segundo o relato dos marujos que encontraram o navio, ele parecia estar em perfeita condições, apenas com algumas avarias pequenas, tais como: relógio parado, compasso destruído e um pouco de água no convés.
Os dois fatos mais intrigantes do sumiço foram: arranhões e algumas gotas de sangue em um corrimão e uma espada enferrujada encontrada embaixo da cama do capitão.
Pacientemente, Deveau explicou, no entanto, que sob o convés tudo estava em perfeita arrumação. Poderia Briggs ter entrado em pânico durante uma tempestade e ordenado que os escaleres do veleiro fossem lançados à água? Havia poucos indícios capazes de provar tal coisa... na cabine do capitão tudo se encontrava tão arrumado como seria de esperar que estivesse na mesa de pequene-almoço de um cavalheiro. O capitão tinha até cortado, com toda a precisão, o seu ovo escalfado, que ficara por comer, em cima da mesa, no prato.
Contudo, a questão que os investigadores consideraram mais intrigante foi a seguinte: como conseguiria o Mary Celeste manter o seu rumo, sem tripulação e durante dez dias, percorrendo quinhentas milhas? Quando o Dei Gratia alcança o navio misterioso, Morehouse tinha as velas viradas para bombordo, mas o outro barco tinha-as para estibordo. Era inconcebível, foi dito no inquérito, que o Mary Celeste pudesse ter feito aquele percurso com as velas colocadas desse modo. Alguém devia ter permanecido no barco durante vários dias, depois do último registro no livro de bordo...
Teorias sobre o desaparecimento da tripulação existem aos montes, que vão desde piratas,lulas gigantes,tubarões e até vazamento de álcool dos barris que estavam sendo transportados, mas o que fez com que 10 pessoas sumissem e jamais fossem encontradas novamente ainda é um mistério dos mares.
Tripulantes
Nome | Ocupação | Nacionalidade | Idade |
---|---|---|---|
Benjamin Briggs | Capitão | Americano | 37 |
Albert C. Richardson | 1º oficial | Americano | 28 |
Andrew Gilling | 2º oficial | Dinamarquês | 25 |
Edward W. Head | Cozinheiro | Americano | 23 |
Volkert Lorenson | Marinheiro | Alemão | 29 |
Arian Martens | Marinheiro | Neerlandês | 35 |
Boy Lorenson | Marinheiro | Alemão | 23 |
Gotlieb Gondeschall | Marinheiro | Alemão | 23 |
Passageiros
Nome | Notas | Idade | ||
---|---|---|---|---|
Sarah Elizabeth Briggs | Esposa do capitão | 31 | ||
Sophia Matilda Briggs | Filha do capitão | 2 |
O Mistério é tão famoso que exitem vários livros com teorias, histórias e explicações e até mesmo um jogo para pc.
Sinopse:
The Mystery Of The Mary Celeste - Jogos de medo
Assuma o papel de Mary Morehouse, a descobridora que encontrou o Mary Celeste abandonado. Se faça juntar aos convidados tripulação do Mary Celeste II em sua viagem inaugural. Mal o navio desatraca da doca rola uma série de acontecimentos bizarros e cabe a Mary descobrir como se salvar do navio amaldiçoado. Explore as misteriosas teorias por trás do desaparecimento do primeiro Mary Celeste e tente evitar o mesmo destino. Navegue os mares nesta fantasmagórica aventura a bordo do Mary Celeste II.